Coletivo entrega documento com propostas ao Poder Público Municipal

Na noite de terça-feira, 10 de junho, a Câmara Municipal de Botucatu sediou uma Audiência Pública de grande relevância social, com foco nas Políticas Públicas de Apoio às Mães Atípicas e seus filhos. A iniciativa foi promovida pela Comissão de Saúde, Bem-estar e Proteção da Câmara, presidida pelo vereador Lelo Pagani (PSDB).

A sessão contou com a presença de autoridades das principais secretarias municipais envolvidas na temática: André Spadaro (Saúde), Rosemary Pinton (Assistência Social) e Gilberto Mariotto (Educação). Também participaram o vereador Nuno Garcia (PODE) e a professora da Unesp e especialista em educação especial, Dra. Vera Lucia Messias Fialho Capellini.

Diversos vereadores estiveram presentes, entre eles: Abelardo (Republicanos), Carlos Trigo (MDB), Ielo (PDT), Thiago Padovan (PSD), Valmir Reis (PP), Welinton Japa (MDB) e Zé Fernandes (PSDB). Todos contribuíram com questionamentos e reflexões sobre os desafios enfrentados pelas famílias atípicas no município.

Durante a audiência, o Coletivo de Mães Atípicas entregou oficialmente um documento com propostas ao Poder Público Municipal, endereçado à:
• Câmara Municipal de Botucatu
• Secretaria Municipal de Saúde
• Secretaria Municipal de Educação
• Secretaria Municipal de Assistência Social

O conteúdo reafirma o compromisso com a construção de uma cidade mais justa, acessível e inclusiva. O coletivo espera que as propostas apresentadas sirvam de base para a formulação e implementação de políticas públicas eficazes, que assegurem dignidade, respeito e oportunidades reais às pessoas com deficiência e suas famílias.

A audiência foi marcada por relatos emocionantes de mães atípicas, que compartilharam suas vivências e dificuldades no acesso à educação inclusiva, aos serviços de saúde e ao mercado de trabalho. A mobilização foi impulsionada pelo Coletivo de Mães Atípicas de Botucatu, que, em 12 de maio, protocolou um requerimento na Câmara assinado por mais de 50 famílias solicitando melhorias urgentes no atendimento às crianças com deficiência na rede pública.

Segundo informações, Botucatu possui cerca de 600 crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que reforça a urgência das demandas.

A audiência foi um marco no diálogo entre famílias, poder legislativo e executivo, apontando caminhos concretos para o fortalecimento das políticas de acolhimento, inclusão e cidadania em Botucatu.