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Operação “Mobile Strike”: comércio no centro de SP funcionava como núcleo de receptação de celulares roubados

Publicada em: 05/11/2025 07:18 -

Operação “Mobile Strike”: comércio no centro de SP funcionava como núcleo de receptação de celulares roubados

A Polícia Civil de São Paulo desarticulou, nesta terça-feira (4), uma rede de receptadores de celulares roubados, durante a segunda fase da Operação Mobile Strike. A ação resultou na prisão de três pessoas — dois homens e uma mulher — e na apreensão de mais de 40 aparelhos com origem suspeita.

As prisões ocorreram em um prédio no centro da capital, onde funcionava um comércio utilizado como fachada para as atividades ilícitas. Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os investigadores apreenderam 43 celulares, além de oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, um simulacro de arma de fogo, anéis, colares e uma bolsa térmica usada para bloquear o rastreamento dos aparelhos.

A operação também se estendeu às cidades de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá e Suzano. No total, 11 pessoas foram conduzidas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimento e serão investigadas por envolvimento no esquema.

‘Central’ de celulares roubados descoberta na Barra Funda

As investigações, conduzidas há cerca de três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic, começaram após a primeira fase da operação, em setembro, quando dois homens foram presos em uma “central” de receptação localizada na Barra Funda, zona oeste da capital.
Na ocasião, 74 celulares de origem suspeita foram apreendidos. O local funcionava como ponto de triagem, onde os aparelhos chegavam por entregas de aplicativo enviadas por outros criminosos.

Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa possuía estrutura hierarquizada, com funções definidas entre os membros. Havia quem realizava os roubos, quem intermediava a revenda e quem enviava os aparelhos para o comércio clandestino, inclusive para o exterior.
As investigações apontam que o grupo movimentava de 20 a 30 celulares por dia.

A operação, que contou com 110 policiais civis, teve como objetivo atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, desmantelando a estrutura que sustentava o comércio ilegal de celulares.
Os investigadores agora trabalham para identificar os destinos finais dos aparelhos roubados.


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